a primeira vez
Tira o chapéu, pediu-me ele.
Olhei-o atrapalhada; pareceu não notar.
Tira o chapéu, voltou a pedir, suavemente.
Não sei porque não entendeu que os meus olhos se perdiam nos seus à espera de um qualquer sinal.
Lentamente, contudo, tirei o chapéu e sorri-lhe, lembrada do seu corpo, do seu cheiro, da sua boca, quando fazíamos amor.
Agora, tira a camisola, disse, e ficou a olhar-me como se, de repente, tivesse compreendido o meu embaraço e esse facto o enchesse de prazer.
Dentro de mim alguma coisa explodiu e o meu coração desatou aos pulos. Conhecia aquele homem, pensei, conhecia-o de cor. Apesar disso, senti como se aquela fosse a primeira vez.
Olhei-o atrapalhada; pareceu não notar.
Tira o chapéu, voltou a pedir, suavemente.
Não sei porque não entendeu que os meus olhos se perdiam nos seus à espera de um qualquer sinal.
Lentamente, contudo, tirei o chapéu e sorri-lhe, lembrada do seu corpo, do seu cheiro, da sua boca, quando fazíamos amor.
Agora, tira a camisola, disse, e ficou a olhar-me como se, de repente, tivesse compreendido o meu embaraço e esse facto o enchesse de prazer.
Dentro de mim alguma coisa explodiu e o meu coração desatou aos pulos. Conhecia aquele homem, pensei, conhecia-o de cor. Apesar disso, senti como se aquela fosse a primeira vez.
1 comentário:
Que blog tão bonito! Uma excelente surpresa! :)
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