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No dia em que decidiste cortar os pulsos eu ia de viagem e o céu estava azul.

Quando me despedi e te beijei senti-te estranho; mas há sempre tantas estranhezas entre nós...

Suponho que sempre gostaste de sensações-limite, e da cor vermelha, e de um certo sofrimento a intensificar a relação.

Em tempos, esse teu estar fez-me sentido. Mais tarde provocou-me tristeza. Agora, apenas te acho doente.

Sabes, o amor não é isso, nunca foi isso, nós é que estávamos confundidos.


2 comentários:

Happy and Bleeding disse...

saúdo o teu 'regresso'(?) à escrita menos intervalada. espero que seja para continuar :)
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não, definitivamente não creio que o amor seja isso. mas ainda assim, quem poderá responder com 'autoridade' sobre o que é o amor?

pegueitrinquei disse...

Muito bom* escreves muito bem, parab�ns*