Sabes?
Sabes?
Baralhas-me.
Se nos teus olhos não vejo os meus olhos.
Se as tuas mãos se tornam de repente oblíquas ao invés de quadradas.
Se o mar, que foi sempre vermelho, é agora azul.
Sabes?
Nem sempre entendo a geometria da nossa relação.
Se eu penso em pássaros e tu me falas de Kant.
Se me reservas sorrisos enigmáticos e poucas palavras.
Se decides, sem eu saber, que a partir de amanhã só comes pastilhas gorila.
Sabes?
Queria rir hoje como sei que vamos rir amanhã, estatelar-me na relva e voar contigo até ao centro da terra, os cabelos ao vento, o medo a gritar-nos aos ouvidos, uma súbita e inesperada estalada de cores.
Sabes?
Não?
Gostava que soubesses.
Baralhas-me.
Se nos teus olhos não vejo os meus olhos.
Se as tuas mãos se tornam de repente oblíquas ao invés de quadradas.
Se o mar, que foi sempre vermelho, é agora azul.
Sabes?
Nem sempre entendo a geometria da nossa relação.
Se eu penso em pássaros e tu me falas de Kant.
Se me reservas sorrisos enigmáticos e poucas palavras.
Se decides, sem eu saber, que a partir de amanhã só comes pastilhas gorila.
Sabes?
Queria rir hoje como sei que vamos rir amanhã, estatelar-me na relva e voar contigo até ao centro da terra, os cabelos ao vento, o medo a gritar-nos aos ouvidos, uma súbita e inesperada estalada de cores.
Sabes?
Não?
Gostava que soubesses.
2 comentários:
Gostamos que saibam...
mas sem termos de o disser!
Lindo!
Rita
Hj estou sentindo exatamente isso
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